terça-feira, 21 de abril de 2009

As Ondas de Calor

De tempos a tempos verificam-se importantes anomaliastérmicas e ocorrência de ‘crises’ de temperatura; quandointensas e prolongadas, originam as ondas de calor – se duram,pelo menos, seis dias consecutivos com a temperaturamáxima superior ao percentil 90. No último meio século, asmais importantes ocorreram em Castelo Branco, em Julho de1954, e em Amareleja, em Julho de 1991, ambas com a duraçãode dezanove dias cada uma. A última começou em 29 deJulho de 2003 e prolongou-se até 14 de Agosto: foi das maisseveras, pela duração e pelas temperaturas muito elevadas quese verificaram, em particular as temperaturas mínimas, queultrapassaram os 25ºC em grande parte do País e foramsuperiores a 30ºC na área de Portalegre, sempre acompanhadaspor muito baixa humidade relativa do ar.Entre outros incidentes causados por esta anomaliadestacam-se os fogos florestais, pela extensão de área ardida ea intensidade alcançada.

Temperatura Minima do ar


Temperatura Media do Ar


Onda de Calor


Equinócio



Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias. Assim, num ano bissexto os equinócios tendem a ocorrer mais cedo. Ao longo dos anos comuns seguintes as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que ao longo do mesmo século as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007) e espera-se que por volta do ano 2040 passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19 de março. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma seqüência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103) ao invés dos habituais três.Devido à órbita da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).

Situação da frente fria de 6 de Fevereiro 2001, às 14h00


Intensidade do Vento


Risco de Geada no País


Média da temperatura mínima do ar


Temperatura média do ar nos meses


Humidade relativa nos meses de Verão


terça-feira, 14 de abril de 2009

Média da temperatura


Temperatura média do ar


percipitação e temperaturas


Clima e suas influências

Num mundo em que o turismo atinge foros de importanteactividade económica, o conhecimento do clima torna-se cadavez mais necessário tanto para a obtenção de informação o maisprecisa possível do estado médio – e valores extremos – dotempo numa dada época do ano, como para a escolha da localizaçãodas estações turísticas.As condições gerais da circulação atmosférica provocamuma sensível diminuição da precipitação anual de norte parasul do Continente, reforçada pela assimetria orográfica; abarreira de relevos no Norte e o afastamento do litoral provocammenor queda de chuva no interior, notoriamente narede hidrográfica, muito encaixada, do Douro.Em paralelo com a distribuição da chuva encontra-se a distribuiçãodo número de dias com precipitação igual ou superiora 1 mm e, em sua oposição, os valores da insolação – número dehoras de sol descoberto acima do horizonte – que atingem, noAlgarve, 3 100 horas, dos maiores valores da Europa.A temperatura média do ar evolui em sentido contrário aodas chuvas, ou seja, aumentando de norte para sul onde asamplitudes térmicas são maiores; evolução idêntica se notaentre as temperaturas ao longo do litoral – sempre mais amenase as do interior com muito maiores amplitudes térmicas. Asáreas montanhosas do Norte mantêm-se como ilhas de frescuraao longo dos meses de Verão e no Inverno atingem as temperaturasmais baixas sendo relativamente alto o risco de geada,praticamente desconhecido a sul do Tejo e em todo o litoral.A humidade relativa tem uma distribuição regional poucomarcada de Inverno e uma diminuição acentuada, paralela aolitoral, nos meses de Verão.O vento, ou movimentos horizontais de massas de ar, éoutro elemento de clima que interfere muito directamentecom o sentimento de conforto sentido pelo Homem; e nele,também, se encontra uma diferenciação entre o interior doPaís, onde as direcções e intensidades são variáveis, emcorrelação importante com o relevo e seus alinhamentos; e olitoral, onde são bem marcadas as direcções norte e noroeste.As frentes separam massas de ar de densidades diferentes;pela sua posição, em especial o Continente e o arquipélagodos Açores estão mais sujeitos à passagem de frentes noInverno do que no Verão; ainda devido à posição,esporadicamente, o Continente e a Ilha da Madeira podemser atingidos por poeiras oriundas do Sara.Da relação entre os vários elementos de clima obtêm-seos índices de conforto bioclimático, através dos quais, umavez mais se nota, de uma maneira geral, o contraste entre oNorte e o Sul. Outra medição menos frequente, masessencial pela repercussão em duas actividades importantes– a pesca e o turismo – é a da temperatura da água do mar àsuperfície, junto à costa que, tal como em terra, aumenta denorte para sul e cuja média varia entre 12,3ºC, no mês deJaneiro, em Leixões, e 21,4ºC, nos meses mais quentes (Julhoe Agosto), no Cabo de Santa Maria; mas, tal como noutrosindicadores, notam-se algumas diferenças ao longo dos anos;por exemplo, em Leixões, entre 1956 e 1999 registou-se umasignificativa “tendência crescente de cerca de 0,04ºC/ano”.Para além desta distribuição normal dos elementosclimáticos básicos, verificou-se, pelo estudo de séries longasde valores registados nas estações meteorológicas maissignificativas do Continente, “que o aumento [actual] datemperatura média do ar ocorre em todas as estações [doano], sendo maior no Outono/Inverno do que naPrimavera/Verão... e que a [tendência] da taxa de aumento datemperatura média anual do ar, 0,0074ºC/ano, é semelhante àda média global calculada para todo o planeta”.

Temperatura média do ar anual


Insolação anual


Precipitação >=1mm


Elementos climáticos

O clima, ou filme do tempo, é definido por séries de valores médios ou normais da atmosfera, num dado lugar, durante um período relativamente longo (fixado em 30 anos no primeiro Congresso Internacional de Meteorologia, começando a primeira série em 1901); o tempo é “a síntese do estado e dos fenómenos atmosféricos” num lugar, num dado momento; às combinações meteorológicas mais frequentes dá-se o nome de tipos de tempo. O clima é um dos mais importantes factores que contribuem para a formação das paisagens, determinando o comportamento dos rios, ajudando a ‘fazer’ o solo e, consequentemente ‘preparando’ os mosaicos de vegetação e, ainda hoje, de maneira muito activa, influenciando os tipos de agricultura. Os elementosmais determinantes do clima são a precipitação, a temperatura, a humidade, a pressão atmosférica e o vento; as suas variadas combinações originam as diferentes situações de tempo, sentidas pelo Homem e pelos seres vivos.O tempo de uma região varia não só ao longo do ano, em consequência do movimento de translação da Terra em torno do Sol, como ao longo do dia, devido ao seu movimento derotação; para além desta variabilidade cíclica, há que contar com variações não periódicas, por vezes de origem muito complexa.

terça-feira, 10 de março de 2009

Temperatura média do ar em Janeiro de 2008

Temperatura média do ar em Fevereiro de 2008

Temperatura média do ar em Março de 2008

Temperatura média do ar em Abril de 2008

Temperatura média do ar em Maio de 2008

Temperatura média do ar em Junho de 2008

Temperatura média do ar em Julho de 2008

Temperatura média do ar em Agosto de 2008

Temperatura média do ar em Setembro de 2008

Temperatura média do ar em Outubro de 2008

Temperatura média do ar em Novembro de 2008

Temperatura média do ar em 2008 de Dezembro

Formação das Nuvens

As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.

A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:

- Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
- Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
- Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen.



O clima de Portugal Continental, segundo a classificação de Koppen, divide-se em duas regiões: uma de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e quente (Csa) e outra de clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e pouco quente (Csb).

Classificação de Koppen





A classificação principal de Koppen divide o clima da Terra em 5 regiões:

- Clima Tropical Húmido;
- Clima Seco;
- Clima Temperado com Inverno suave;
- Clima Temperado com Inverno rigoroso;
- Clima Polar.

classificação é baseada, com excepção do Clima Seco, nas temperaturas médias de cada região. O Clima Seco é definido com base na precipitação e evapotranspiração da região. Cada um destes tipos de clima divide-se ainda em sub-climas, tendo em conta a precipitação

terça-feira, 3 de março de 2009

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Nuvens

Agregado visível de partículas muito pequenas de água no estado líquido ou no estado sólido, ou nos dois, em suspensão na atmosfera, podendo também incluir partículas de água de maiores dimensões e partículas provenientes de gases industriais, fumos, poeiras, etc.

A observação mostra que, à parte as nuvens noctilucentes e nacaradas, as nuvens estão geralmente em altitudes desde o nível do mar até 18 km nas regiões tropicais, até 13 km nas regiões temperadas e até 8 km nas regiões polares.

Formação

As nuvens resultam do arrefecimento do ar por expansão adiabática associada ao movimento vertical do ar ou da mistura turbulenta do ar nas camadas baixas da atmosfera. Devido à diminuição da pressão atmosférica com a altitude, quando o ar sobe a temperatura desce e consequentemente a humidade relativa aumenta, podendo atingir o estado de saturação e de sobressaturação. A existência de núcleos de condensação (por exemplo partículas higroscópicas) provoca a condensação do vapor de água originando a nuvem.

A temperaturas inferiores a 0ºC as nuvens são constituídas por gotas de água sobrefundida até cerca de -10ºC nas nuvens estratificadas e até cerca de -25ºC nas nuvens de convecção. Para valores da temperatura inferiores e até cerca de -40ºC a maior parte das nuvens é constituída por gotas de água e cristais de gelo, com predomínio destes. As dimensões das gotas variam desde um mícron a 100 micra de diâmetro. Embora as gotas de água e os cristais de gelo sejam mais densos que o ar, a sua suspensão na atmosfera deve-se ao facto de os valores de velocidade de queda serem inferiores aos valores dos movimentos verticais ascendentes no interior da nuvem. Movimentos verticais do ar que induzem a formação de nuvens:

- Subida do ar devido à Convecção - Nuvens convectivas
- Subida forçada do ar devido à Orografia - Nuvens orográficas
- Subida de massas de ar de grande extensão horizontal associada a depressões e ou a superfícies frontais.

Classificação das nuvens

A primeira tentativa de classificação das nuvens foi feita em 1803 pelo inglês L. Howard e a sua sugestão ainda é a base do sistema actual de classificação adoptado pela Organização Meteorológica Mundial.

Esta classificação assenta essencialmente na existência de dez grupos principais, chamados géneros, definidos a partir de formas características frequentemente observadas em qualquer parte do Mundo e que se excluem mutuamente, ou seja, uma nuvem só pode pertencer a um género.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Clima de Portugal Continental





A análise espacial baseada nas normais de 1961/90 mostra a temperatura média anual a variar entre cerca de 7°C nas terras altas do interior norte e centro e cerca de 18°C no litoral sul. Com base nos mesmos dados mostra-se que a precipitação média anual tem os valores mais altos no Minho e Douro Litoral e os valores mais baixos no interior do Baixo Alentejo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

imagem satélite em espectro visível (em 03-02-09)



Estas imagens vêm dos satélites que remanescem acima de um ponto fixo na terra (isto é. são “geostationary”). As imagens visíveis gravam a luz visível do sol refletido para trás ao satélite por altos da nuvem e por superfícies da terra e do mar. São equivalentes a uma fotografia preta e branca do espaço. Podem mais melhor mostrar a nuvem baixa do que as imagens infravermelhas (a nuvem baixa é mais reflexiva do que a superfície subjacente da terra ou do mar). Entretanto, os retratos visíveis podem somente ser feitos durante horas da luz do dia.

Os Coast-lines e as linhas da latitude e da longitude foram adicionados às imagens e foram alterados à projeção stereographic polar.
As imagens visíveis são atualizadas cada hora. Geralmente faz exame de aproximadamente 20 minutos para que estas imagens sejam processadas e seja updated no Web site. O tempo mostrado na imagem está no UTC.

carta sinóptica (3 de Fevereiro de 2009)



Pressão baixa, centrada no Wales com a parte dianteira morna associada que cruzam Inglaterra do norte no mar norte e uma parte dianteira fria do Wales com Anglia do leste e no continente. As calhas estão também na evidencia ao norte e ao oeste do centro da pressão baixa.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Serra de Montejunto-Aire-Candeeiros


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A Serra de Montejunto é uma serra em Portugal. Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul. Esta é o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Tem uma estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura.
A Serra de Aire é uma elevação de Portugal Continental, com 679 metros de altitude. Abrange os concelhos de Ourém, Porto de Mós, Alcanena e de Torres Novas, marcando a fronteira entre o Ribatejo e o Oeste.
A Serra dos Candeeiros é uma elevação de Portugal Continental, com 631 metros de altitude. Situa-se nos concelhos de Rio Maior, Alcobaça e Porto de Mós, marcando a fronteira entre o Ribatejo e o Oeste.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Serra do caldeirão


Serra situada entre o Alentejo e o Algarve, com a altitude máxima de 575 metros e orientação de nor-nordeste/su-sudoeste. É uma serra xistosa e cortada por um grande número de vales. O miradouro do Caldeirão oferece uma ampla vista sobre a serra e a planície algarvia.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Serra Penha Garçia


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Penha Garcia está situada na encosta sul da serra do mesmo nome , na margem direita do rio ponsul, a cerca de 30 km da sede do concelho.
Não há dúvida de que aqui a Natureza caprichou. Em ambiente de grande exotismo, pôs a descoberta interessantes estruturas geomorfológicas e exemplares raros de fósseis :as bilobites.
A riqueza geologica (desde as formações quartzíticas as bilobites)
A botânica (a mata de Penha Garcia - Vale Feitoso), a zoológica (gineta, veado, bufo-real, cegonha, etc.), a paisagistica e os « habitats » que encerra, motivaram a classificação da área como biótipo -biótipo da serra de Penha Garcia- . Admiravel é também o deslumbrante vale encaixado do Ponsul, com o seu famoso conjunto de antigos moinhos. Das fragas maís elevadas pode-se desfrutar outro inesquecivel panorama - com a barragem, o vale e as azenhas aos pés e, alcançando para Norte até à serra da
Malcata, para Este até à serra da Gata, em Espanha, para sul, a planura interrompida pela Oeste até à serra da Estrela.

in http://fds.free.fr/p_garcia/index.html

Serra de S.Mamede


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A Serra de São Mamede é uma elevação de Portugal Continental, com 1025 metros de altitude. Situa-se no Alto Alentejo, distrito de Portalegre. Aí se situa o Parque Natural da Serra de São Mamede, onde se podem ver abutres e águias. Os veados, os javalis e as ginetas vivem por entre os castanheiros e sobreiros, enquanto os rios atraem as lontras. A reserva abriga também uma das maiores colónias de morcegos da Europa.

Em termos geomorfológicos a serra de São Mamede ergue-se numa crista quartezítica, que emerge na plataforma de Portalegre; esta plataforma formou-se a partir da erosão que ocorre na Serra de São Mamede.

Os megálitos sugerem que a serra foi habitada nos tempos pré-históricos e há gravuras rupestres nas serras de Cavaleiros e Louções.

A sua rica fauna e flora encontram-se entre os elementos que potenciaram a criação do parque com o mesmo nome.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_de_S%C3%A3o_Mamede

Serra do Caramulo


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A Serra do Caramulo é uma zona de montanha de origem granitica e xistosa. As urses e a carqueja predominam a sua flora. A serra é povoada por aldeias com casas e espigueiros em granito típicos desta região. Tendo sido esta zona povoada por romanos, ainda se podem encontrar alguns vestígios dessa época, como os trilhos de pedra.

Pode-se apreciar os campos verdes e a beleza das árvores junto à água cristalina dos ribeiros que a atravessa por todos os lados e desfrutar da deslumbrante paisagem enquanto respira um ar realmente puro e saudável. Pode-se subir ao Caramulinho, o ponto mais alto da Serra com 1076.57 metros, onde se avista o mar e a Serra da Estrela em dias sem nebulosidade.

Um outro ponto de interesse é o Cabeço da Neve, daqui pode avistar em dias sem nebulosidade a Serra da Estrela.

A paisagem da Serra do Caramulo é um monumento à natureza e o ar puro que ali se respira convida à exploração de todos os recantos, por mais escondidos que sejam. É um lugar cheio de surpresas, de vistas magníficas e de desafios estimulantes.

Para desfrutar de toda esta beleza natural pode realizar alguns percursos pedestres, dos quais: o percurso do Caramulinho ("Caleiros") com uma distância de 8,2 km e um tempo médio de 4 horas, no qual se pode desfrutar da bela paisagem, aldeias típicas e parque eólico.

O Caramulo é quase um lugar secreto, mas encantador, de contrastes e mistura de imagens entre cumes e vales, onde o ar são combina com a paisagem deslumbrante.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Caramulo

Serra do Monchique


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A Serra de Monchique é uma serra do oeste do Algarve, cujo ponto mais elevado - Fóia, com 902 m de altitude - é o mais alto do Algarve e um dois pontos mais proeminentes de Portugal (739 m)

Devido ao facto de estar próxima do mar possui um clima sub-tropical húmido, com precipitações médias anuais entres os 1000 e os 2000 mm, que associadas a temperaturas amenas permite a existência de uma vegetação rica e variada, onde se inclui o raríssimo carvalho-de-monchique e a bela adelfeira, bem como espécies raras no sul, tais como o castanheiro, o carvalho-cerquinho ou o carvalho-roble.

Nesta serra existe um importante complexo termal, Caldas de Monchique, rodeado por um parque de vegetação luxuriante onde existe a maior magnólia da Europa. É ainda de salientar a fertilidade dos seus solos, devido não só à humidade, mas também ao facto da sua rocha, a foíte, ser de origem magmática.

Vários ribeiros e ribeiras têm origem na Serra de Monchique, entre as quais a Ribeira de Seixe, a Ribeira de Aljezur (ou da Cerca), a Ribeira de Odiáxere, a Ribeira de Monchique e a Ribeira de Boina.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_de_Monchique

Serra da Estrela


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A Serra da Estrela é a maior elevação de Portugal Continental, e a segunda maior em território da República Portuguesa (apenas o Pico, nos Açores, a supera). Tem 1993 metros de altitude e está situada entre os municípios de Seia e da Covilhã.

A real altitude da serra da Estrela, no seu cume, a Torre, é de 1993 m, conforme rectificações introduzidas por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército, já surgidas em folha à escala 1:25.000 que editou em 1993 (carta nº. 223). Assim, a altitude correntemente aceite de 1991 m, ainda muito divulgada, deve ser abandonada. Para completar os 2000 m foi construída uma torre de 7 m.

Julga-se que corresponda à elevação a que os tratadistas romanos da Antiguidade chamavam de Montes Hermínios (Herminius Mons), e ter sido o berço do guerreiro lusitano Viriato.

O ponto mais alto, a Torre, situa-se no concelho de Seia, distrito da Guarda. Também no concelho de Seia se situa a Estância de Esqui Vodafone, a única estância de esqui de Portugal, desenvolvendo-se a mesma nas encostas da serra que pertencem à freguesia de Loriga. As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra, com mínimas que atingem a marca de -20°C no Inverno.

Na Serra da Estrela situa-se o Parque Natural da Serra da Estrela.

O Queijo da Serra da Estrela, considerado um dos melhores queijos de Portugal, é produzido nesta região, que também possui uma raça de cães originária da localidade, o cão da Serra da Estrela.

Em relação ao turismo a atracção principal desta serra é sem dúvida a neve.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Estrela

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Serra do Buçaco


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A Serra do Buçaco (antigamente verificava-se também a grafia Bussaco; em tempos foi também chamada serra de Alcoba) é uma elevação de Portugal Continental, com 549 metros de altitude. Abrange os concelhos da Mealhada,Mortagua e Penacova. A mata que existe ainda hoje na Serra do Buçaco foi mandada plantar pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII; os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar essa ordem monástica, e que existiu entre 1628 e 1834, data da extinção das ordens religiosas em Portugal. Presentemente, no seu lugar existe o Hotel Palace Buçaco.

A Mata da Serra do Buçaco, considerada área protegida, possui espécies vegetais do mundo inteiro, algumas gigantescas, além do mundialmente célebre cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica).

Foi nesta serra que se travou a batalha do Buçaco em 1810, entre as forças anglo-lusas comandadas pelo Duque de Wellington, de um lado, e as francesas comandadas por André Massena, de outro.

Serra da Arrabida


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Relevo da serra da Arrabida.

A Serra da Arrábida é uma elevação de Portugal Continental, com 500 metros de altitude situada na Península de Setúbal.

Aí se localiza o Convento de Nossa Senhora da Arrábida.

O seu clima é temperado mediterrânico, apresentando portanto, uma flora rica em espécies mediterrânicas, tais como a azinheira, sobreiro, carvalho.

A sua fauna é bastante diversificada, apesar de ter sofrido grandes alterações desde o século XIX.

Até ao início do século XX era ainda possível observar lobos, javalis e veados.

Da fauna actual fazem parte, entre outros, o gato-bravo (Felis silvestris), a raposa (Vulpes vulpes), a lebre (Lepus capensis), o morcego, a águia de bonelli (Hieraetus fasciatus) o bufo real (Bubo bubo), a perdiz (Alectoriz rufus) e o andorinhão real (Apus melba).

Faz parte do Parque Natural da Arrábida, o qual tem uma área aproximada de 10 800 hectares.

in http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_da_Arr%C3%A1bida

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Serra do Alvão


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regiões naturais


Regiões Naturais são áreas críticas para a sobrevivência do planeta, pois prestam inúmeros serviços ambientais, como a proteção dos recursos hídricos e do solo e a contribuição ao equilíbrio dos regimes climáticos

Altimetria



Técnica para medir distâncias e ângulos verticais,
que na planta não podem ser representados. Para
representação é utilizada a vista lateral, (perfil),
corte e elevação.

Batimetria


A batimetria é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticais, à semelhança das curvas de nível topográfico.